quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Mais uma do inconseqüente inconsciente...

Vejo você deitada no sofá em minha frente no apartamento que morei em Santos. Engraçado como seu rosto me é tão nítido nesse momento que escrevo. No entanto, percebo que de alguma maneira há algum tipo de desconforto de você consigo mesma. Nesse instante eu me retiro da cena e vou até ao banheiro. Volto de lá com um objeto que lhe entrego na mesma hora - você não havia entendido o motivo da minha ausência. Quando você se deu conta do que era me olhou de uma maneira a princípio desdenhosa. Logo em seguida ficou tímida em frente ao espelho que lhe entreguei. Adoro quando você fica assim! Enquanto a pintura se forma eu, a ver a meninice (sim, meninice! salve o Bandeira com esse adjetivo tão preciso para lhe descrever) no seu rosto brincando em frente ao espelho apenas revelo o meu espanto:

- Só trouxe esse espelho para você poder enxergar o que me deixa tão fascinado.

Depois desse comentário, emendo outro:

- Adoro a suavidade das linhas do seu rosto.


Eu queria entender o que há de tão especial em você que me faz te achar tão linda e única tanto na 'realidade sensível' quanto nos sonhos.

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