sábado, 8 de novembro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A última...

Depois do inconsciente inconsequente, temos o inconsciente vidente... 
E as notícias não são nada boas...

Brejense.

De volta à rotina.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Feminismo de boutique.

- Eu li a Virginia Woolf, mas ela não me desceu muito bem.
- Também pudera... Você é homem. Só as mulheres são capazes de entendê-la!
- Você tem razão. É por isso que as mulheres são incapazes de saber qualquer coisa sobre ciências exatas. Afinal, seguindo seu raciocínio, há coisas que só homens são capazes de entender...

***

- O machismo é estrutural!
- A estupidez, como você comprova ao repetir mantras sem sequer pensar a respeito deles, também é.

Questionário.

1) Você é niilista?

( ) Sim      (x) Não

***

Pode sumir do meu lado, então.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Raduando.

- Feministinha de merda.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Notas.

Em contagem repressiva...

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Perspectiva.

- Mas você não é azarado...
- Não?
- Não! Na verdade, você tem sorte!
- Ahn?
- Sim. Você é como eu: tem sorte no azar.

domingo, 7 de setembro de 2014

Sabedoria robertiniana....

Laranja sozinha em beira de estrada ou está bichada ou tem marimbondo...

sábado, 6 de setembro de 2014

Uma verdade.

Os Peitos da Bebe Destroem a Sociedade.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Facebook.

Nossa sociedade é democrática. Apenas nossos cidadãos que são totalitários.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

terça-feira, 29 de julho de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Espelhos.

Uma coisa é assistir a um filme. Outra, bem diferente, é protagonizar a película. Não adianta ao espectador avisar à personagem sobre o seu desfecho, afinal, ela sempre pensa que com ela será diferente - e, intransitivamente, esta nunca tem razão.

Platonismo.

Uma vontade carnal acossada por uma justificativa moral.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Israel.

Um país patético formado por dirigentes ainda mais patéticos. E se quiserem falar em anti-semitismo, sem problema - nada mais conveniente para uma "cultura" cuja maior glória é forjar cotidianamente sua própria vitimização. Parece até que, durante desenvolvimento histórico, somente a população judaica foi dizimada... Aliás, sensibilidade com seus semelhantes, vítimas de barbáries tão significativas quanto, os mesmos benevolentes judeus não tem nenhuma - a experiência de dor acumulada é poeira: preferem perpetuar o previsível ciclo cuja vítima realiza o seu desejo interior de se tornar o novo carrasco. Atitude demasiadamente humana para aqueles que, sob a pecha de serem os legítimos escolhidos, se afirmam como os portadores da centelha divina na superfície terrestre.

E sim: são desproporcionais. Completamente desproporcionais. Sob a prerrogativa da defesa, regozijam-se com a possibilidade de sorver o sangue alheio. A propósito, como é bacana chutar cachorro morto!

Pobres judeus... (amparados pelos Estados Unidos, evidentemente) 

Lutar de igual para igual, "hamas"...

***

O Brasil, enquanto estado-nação, pode ter todos os defeitos, problemas e disparidades. Mas ao menos no âmbito diplomático mostrou algum sinal de bom senso com relação a manutenção da vida humana. Se isso significa ser um anão, sou um anão e tenho muito orgulho em sê-lo.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

sábado, 14 de junho de 2014

2014

Em um ano tão ruim, seu melhor dia até o momento só podia ser uma sexta-feira 13. Que coisa linda.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Lemas.

Modernidade: "Eu tenho a razão e eu sou foda".
Pós-Modernidade: "Eu sou um imbecil e gosto disso".

sábado, 24 de maio de 2014

Lose.

LOSE is a very apropos title because it refers not only to losing Ben, but also it's about a sort of nostalgia, a longing for a time when music meant everything to you and your friends, and it seemed like one great rock record could change everyone's life the way it changed yours. It's about being in mourning for your long-held belief that music could literally change the world. That's the contradiction at the heart of LOSE... You're disillusioned, but somehow you can do nothing else but rail against that feeling mightily and try, once again, to make a record that makes you and everyone else "wake up wanting to listen to records."

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Miséria.

Arte: tentativa de fugir da miséria em vida.
Deus: tentativa de fugir da miséria após a morte.

(R. R. McFarley)

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Aburrimiento.

Gombrowicz pensaba que tanto en el arte como en la vida, el humor y la risa eran las armas con las que había que combatir las circunstancias dolorosas (entre las cuales se encontraba también el aburrimiento): energías capaces de liberar al hombre de sí mismo y de salvarlo.

(Este hombre me causa problemas, Juan Carlos Gómez)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014

terça-feira, 29 de abril de 2014

O importante...

Eu entendo a beleza do caminho
Que nos leva da solidão
Até a serenidade
De um pedido de perdão
Embora eu confesse:
Estou um pouco bem perdido na beleza dessa inssurreição
E tem a fatalidade de haver a verdade
O importante é desistir
Primeiro passo ao se livrar da obrigação de ser feliz
Pra ser feliz

Eu entendo esse lindo raciocínio
Que nos leva da escuridão
Até a tranquilidade de um pouquinho de razão
Embora eu confesse
Estou um pouco bem perdido
Na beleza dessa insurreição
E tem a infelicidade de haver a maldade
O importante é desistir

E tem quem ache que é um fardo a obrigação de desistir
Eu desisti de desmentir o que é um fato
Quando conto que há um sonho
De sustentar tamanha luminosidade
E eu suponho que é um trampo
Que você saiba nada
Ou você sempre saiba

(O importante é desistir, Violins)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Túnel do tempo.

1. Coconut Records - Microphone
2. Badly Drawn Boy – Silent Sigh
3. Flaming Lips – Wating for Superman
4. Department of Eagles – No one does it like you
5. Sunset Rubdown – Apistat Commander
6. Beck – Chemtrails
7. Logh – The Contractor and The Assassin
8. Broken Social Scene – Lucky Ones
9. Swan Lake – Are you swimming in her pools?
10. Jason Lytle – Brand new sun
11. Xiu Xiu – Clowne Towne
12. Say Hi – Bluetime
13. Hockey – Too Fake
14. Moscow Olympics – Carolyn
15. Midlake – Young Bride
16. Andrew Bird – The naming of things
17. Noah and the Whale – Blue Skies
18. The Sleepy Jacksons – Good Dancers 

segunda-feira, 31 de março de 2014

Era uma vez...

O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba. 

(Paulo Mendes Campos)

sexta-feira, 28 de março de 2014

Dilemas pós-modernos...

Soa no mínimo engraçado quando a gente vê um intelectual pós moderno descolado, que se julga politizado, vir a público com a retórica pronta da celebração dos limiares, das ambiguidades, das diferenças; intelectual este, inflamado, que se nega a categorizar com precisão a identidade dos indivíduos, libertando-os dos liames das definições e tipificações sob a prerrogativa de que a complexidade e a singularidade do ser humano deve ser respeitada e preservada. Soa no mínimo engraçado ver que este mesmo intelectual, quando colocado contra a parede, quando tem seus argumentos minimamente questionados, proceda justamente àquilo que ele refutava de maneira veemente, a saber, à categorização, à redução de complexidade, à definição direta, a tipificação mais tacanha e mais marcada, aos esquemas de pensamento estabelecidos, aos apriorismos bem definidos. 

- Acho… ou melhor, tenho certeza! você foi além do aceitável. Os três pontos que defende em relação à contrariedade dos vagões somente para mulheres são muito imaginários e não condiz! 
- Aposto que você é homem, cisgênero, heterossexual e provavelmente branco; acertei? 

Aos amigos, a singularidade, aos inimigos, a tipificação. Afinal de contas, somos singulares ou não passamos de tipos?

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Sabotage.

Fafich, 4º andar, na parede em frente à principal escada de acesso:

Um bom lugar se constrói com humildade.
(...é bom lembrar)

Pena que quem deveria ler isto geralmente sobe pelo elevador, passa direto e apenas se lembra de esquecer.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Empiria...

A vida é ruim.
E só piora.