terça-feira, 28 de julho de 2009

Tratado sobre o tédio.

Que triste engano, pensou Drogo, talvez tudo seja assim; acreditamos que ao redor há criaturas semelhantes a nós e, ao contrário, só há gelo, pedras que falam uma língua estrangeira, preparamo-nos para cumprimentar o amigo, mas o braço recai inerte, o sorriso se apaga, porque percebemos que estamos completamente sós.

(O Deserto dos Tártaros, Dino Buzzati)

Um comentário:

Desiree disse...

Sim. O pendulo oscila entre a agitação e o tédio...

Abraços,