segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Um começo.

A vida é ruim; eu sei. Mas ainda não vou cortar a teia da própria vida feito ela minha mãe: o vocábulo é minha âncora; aqui desta mesa mirante observo o anoitecer dos outros para esquecer-me do próprio crepúsculo.

(Minha Mãe Se Matou Sem Dizer Adeus, Evandro Affonso Ferreira)

***

Tá aí o começo do melhor livro que li neste ano de 2012. E olha que nesse ano, apesar dos pesares, li bastante coisa e obras excelentes:

O Mendigo que Sabia de Cor Os Adágios de Erasmo de Roterdã, Evandro Affonso Ferreira
Araã, Evandro Affonso Ferreira
Respiração Artificial, Ricardo Piglia
O Passado, Alain Pauls
Extinção, Thomas Bernhard
Ferdydurke, Witold Gombrowicz
Eu Servi o Rei da Inglaterra, Bohumil Hrabal
Uma Confraria de Tolos, John Kennedy Toole
No Teu Deserto, Miguel Sousa Tavares
Bagana na Chuva, Mário Bortolotto
Uma Coisa de Nada, Mark Haddon
Jakob Von Gunten - Um Diário, Robert Walser
Misto Quente - Charles Buckowisky
Cordilheira - Daniel Galera

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