domingo, 11 de janeiro de 2009

O último poema.

Como diria o (não tão) grande compositor Rogério Skylab ‘é preciso saber o momento de colocar um ponto final em todos os episódios que nos rodeiam, inclusive em nossa própria vida’. Com este blog não poderia ser diferente, até porque seu objetivo de criação não apenas foi cumprido como ultrapassado, chegando, por fim, a sua estagnação. Pela minha enorme dificuldade de ‘desapegar dos ossos’, como disse o grande Wado na letra da singela 'Deserto de Sal', acabei por postergar ao máximo este momento. Agradeço a todos que visitaram esse espaço durante sua existencia. Foi muito bom enquanto durou! Para encerrar, nada mais justo e coerente do que colocar um poema magistral do meu querido Manuel Bandeira:

Assim eu quereria o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação

2 comentários:

Anônimo disse...

Espero que seja apenas um blog-cídio (rsrsrsrs) ...

Desfrutemos de nosso futilidade para permanecermos vivos ... ou como disse o Voltaire :

"Se a natureza não nos houvesse feito um pouco frívolos, seríamos muito infelizes; é por ser frívola que a maior parte das pessoas não se enforca."

De qualquer modo é uma pena a morte tão precoce de seu blog ... Que Deus guarde a sua alma ( a do blog e não a sua )...


Um abraço
Tio Beto.

Anônimo disse...

ah não, vai fazer outro então.
hahaha