quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Adaptação.

1) Quisera eu ter a mesma indiferença do Donald.

Você é o que você ama. Não quem ama você. Foi isso o que eu decidi há muito tempo.

2) Quando tive meu primeiro contato com a noção de metalinguagem nunca achei que a mesma fosse uma possibilidade tão bonita quanto penso que seja hoje em dia.

3) Melhor tem 3:21 min, o mesmo tempo do Rei Pornô, do Violins. Números que obedecem a uma lógica, a uma associação. E associações me lembram a Thais.

- Eu tenho mania de fazer associações com tudo que eu vejo - eu também.

4) 'Pisei' no computador exataente as 18:18h. O relógio me esperou apenas para que eu encontrasse esse horário. No segundo seguinte ele virou para 18:19h.

5) Hoje o Violins libera a sua sexta música do disco a Redenção dos Corpos, penúltima do Lado A do disco - praticamente uma veia solo do Beto Cupertino amparada por elementos eletrônicos. Talvez seja esse o álbum em que o Beto atingiu o seu auge enquanto letrista - talvez seja por conta da temática do disco, que muito me agrada. Se eu fiz essa observação não foi a toa: a música do dia é uma velha conhecida, a Corpo e Só, liberada anteriormente pela banda em sua versão demo. Isso continua vago, não é mesmo? Pois bem, então vamos ao motivo dessa música me marcar tanto:

Espere mais um mês
Eu não posso ser dois
Há um pouco pra você
Um horário pra te ver a sós
Sem prender minha vida em você
Sem que a gente tem que ser um

Se você não me entender
Não espere que eu te dê mais
O que eu posso oferecer
É a destruição da sua paz
Sem prender minha vida em você
Sem que a gente tenha que ser um

O seu corpo e só


Deixa eu pegar o bisturi:

Se você não me entender
Não espere que eu te dê mais
O que eu posso oferecer
É a destruição da sua paz
Sem prender minha vida em você
Sem que a gente tenha que ser um


Vou mutilar um pouco mais:

O que eu posso oferecer
É a destruição da sua paz


Essa música, bem como essa estrofe e em particular esse verso são a síntese do meu ano de 2007. Bem que se diga, esse versinho tão violento quanto olhar uma pluma em pleno ar ecoou pela minha cabeça desde o primeiro momento que tive contato com o mesmo.

Pessoas não mudam, elas se adaptam a situações - José Franco Jr. no alto de sua costumeira sabedoria sobre o cotidiano.

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