- Cara, ainda bem que você apareceu aqui. Eu tenho que te contar uma coisa urgente.
- Pode falar, rapaz.
- É que ontem eu descobri uma coisa que me deixou completamente estarrecido.
- Que coisa?
- Eu tava com a Maura ontem e uma hora reparei que ela tem um problema na vista que eu nunca tinha enxergado antes. Acho que ela é vesga, mas como ela só tirava fotos de perfil, eu nunca tinha percebido isso. Não sei se eu vou conseguir me sentir a vontade de novo quando estiver com ela
- Vamos com calma, cara.
- Não sei se eu vou conseguir me sentir a vontade de novo quando estiver ao lado dela. Vou te mostrar uma fotografia dela para você ver.
- Tudo bem.
- Olha aqui.
- Mas eu não estou vendo nada.
- Um olho está mais para dentro do que o outro.
- Cara, eu continuo dizendo que não estou vendo nada disso. Ela me parece normal.
- Você está querendo me enganar, me consolar, não é?
- Não teria motivo nenhum para isso. Porque se eu tivesse vendo a diferença, eu te diria na hora. E nem por isso, nem que ela realmente tenha esse ‘defeito’ eu acho que você deveria se afastar dela ou criar qualquer tipo de caso, afinal, todo mundo – e até quem você acredita ser perfeito – tem alguma característica imperfeita, por assim dizer. Basta olhar para você mesmo. E mesmo assim ela gosta de você, te trata bem e pelo que você me fala, te faz feliz, certo?
- Eu sei, você tem razão, mas olha só...
- Ah, agora eu vi! Realmente você tem razão! Tem um defeito sim. Como é que pôde me passar despercebido, cara? Mas fica tranqüilo. Não tem nada a ver com a fotografia. O problema é vista cansada: a sua, de tanto procurar algum defeito na Maura para poder criar um subterfúgio e sair de fininho dessa relação antes que você realmente se envolva, perca o controle e corra o risco de ser surpreendido por algum tipo de sofrimento, acertei?
- É...
- Cuidado, porque quem procura uma hora encontra. E quando encontra, perde.
- Pode falar, rapaz.
- É que ontem eu descobri uma coisa que me deixou completamente estarrecido.
- Que coisa?
- Eu tava com a Maura ontem e uma hora reparei que ela tem um problema na vista que eu nunca tinha enxergado antes. Acho que ela é vesga, mas como ela só tirava fotos de perfil, eu nunca tinha percebido isso. Não sei se eu vou conseguir me sentir a vontade de novo quando estiver com ela
- Vamos com calma, cara.
- Não sei se eu vou conseguir me sentir a vontade de novo quando estiver ao lado dela. Vou te mostrar uma fotografia dela para você ver.
- Tudo bem.
- Olha aqui.
- Mas eu não estou vendo nada.
- Um olho está mais para dentro do que o outro.
- Cara, eu continuo dizendo que não estou vendo nada disso. Ela me parece normal.
- Você está querendo me enganar, me consolar, não é?
- Não teria motivo nenhum para isso. Porque se eu tivesse vendo a diferença, eu te diria na hora. E nem por isso, nem que ela realmente tenha esse ‘defeito’ eu acho que você deveria se afastar dela ou criar qualquer tipo de caso, afinal, todo mundo – e até quem você acredita ser perfeito – tem alguma característica imperfeita, por assim dizer. Basta olhar para você mesmo. E mesmo assim ela gosta de você, te trata bem e pelo que você me fala, te faz feliz, certo?
- Eu sei, você tem razão, mas olha só...
- Ah, agora eu vi! Realmente você tem razão! Tem um defeito sim. Como é que pôde me passar despercebido, cara? Mas fica tranqüilo. Não tem nada a ver com a fotografia. O problema é vista cansada: a sua, de tanto procurar algum defeito na Maura para poder criar um subterfúgio e sair de fininho dessa relação antes que você realmente se envolva, perca o controle e corra o risco de ser surpreendido por algum tipo de sofrimento, acertei?
- É...
- Cuidado, porque quem procura uma hora encontra. E quando encontra, perde.
2 comentários:
ahahaha. ah, eu também era estrábica. e mesmo corrigindo, continuo imperfeita.
Imperfeita e, portanto, perfeita, dona bochechuda! Imagina você sem esse bochechão o que seria!
- Ah, mas ela tem um defeito; é bochechuda!
- Que bom! Na verdade, que Ótemo!
Cuida-te.
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