Eis que a censura baixa a guarda e você me aparece de uma maneira tão definida, tão nítida quanto jamais experimentada outrora em algum sonho. E como não podia deixar de ser, com direito a todos os efeitos mais especiais possíveis que só uma produtora com a relevância e perícia da Oniric Pictures pode nos oferecer: de repente a câmera, que estava enquadrada em um determinado plano, se desloca lentamente e aponta para o impensável: fecha em você. Eis que aí, num misto de empolgação e espanto eu pergunto: ‘é realmente você?’ – uma circunstância um tanto quanto inusitada e ao mesmo tempo deveras clichê que só poderia mesmo acontecer em um filme. Detalhe: estávamos dentro de um ônibus e eu já estava sentado, sem que a tivesse visto antes?! Não houve respostas. Talvez porque não se precisasse dela – até mesmo porque a pergunta em questão não passava de mera retórica de contexto, gênero surpresa. De qualquer modo foi de fato bonito rever pessoalmente aqueles traços tão familiares, tão conhecidos e, porque não tão desejados? Aquela mesma timidez velada vestida de confiança nervosa que lhe tornava verdadeiramente linda.
E pensar que o sonho foi desvelado quando eu estava a lavar a louça do jantar de ontem e, sem mais nem menos, você resolveu vir a tona – novamente – e aí...
E pensar que o sonho foi desvelado quando eu estava a lavar a louça do jantar de ontem e, sem mais nem menos, você resolveu vir a tona – novamente – e aí...
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