(...) nem sempre... eu, por exemplo, não recusaria um elogio teu, se achasse sincero ou se tivesse certeza de que o elogio era pra mim (rs). vc é meu guru, Guille Boy ;)tá,brinquei, pode ser um dos meus 3.500 ou nenhum, mas não deixa de ser guru, hahaha. e se nunca mais aparecer no meu quintal, te agradeço, juro que nunca te esqueço e um dia ainda te dou meu desenho de um vagalume. soh não dou o vagalume mesmo pq não sei mais como pegá-los, meu irmão pegava pra mim e colocava em vidros de conserva, depois a gente soltava. na verdade eu soltava, pq nunca pude gostar de nada vivo fechado ou guardado em caixas. não gosto de guardar datas de aniversário, não gosto de colecionar fotografias de amigos, amores e nem de albuns de família(nunca entendi aqueles - tantos!- que carregam fotinho de xpto na carteira).nem de cartas (dessas queria muito gostar! mas algo estranho aconteceu e não as suporto, causam-me estranheza e medo). tenho registrados muitos poemas de alguém que fez/escreveu coisas comigo em blogs e emails, mas quase nunca releio. e deletá-los um dia não seria (acho) nada trágico como apagar memórias ou jogar originais numa fogueira. provavelmente vou perdê-los qdo menos esperar, numa mudança de casa (máquina) ou pane na rede-teia-tear-celeiro-moedor-moinho. não sou de juntar brincos (esqueço todos em todo lugar, quase sempre de propósito!)oucolares.acessórios femininos. gargantilhas. coleiras. anéis.suvenirs. a esmeralda que tinha era minha única joaizinha e talvez vc não acredite, senti um enorme alívio por esses dias, ao descobrir que finalmente sumiu dum pote de louça barata (barata/da dona baratinha rsrsrs).faz tempo que não consigo fixar/guardar/acumular nada que esteja/tenha estado vivo em minhas letras, em tipos,vídeos, fitas, em baús, gavetas ou porta retratos. o que não está completamente vivo (moedas, heranças, recursos, saberes reconhecidos) tb não economizo nem acumulo nem multiplico e por isso a vida vai se enrolando, pesando,mas sempre acabo dando um jeito de retomar meu passo.sempre velho, sempre o mesmo, sempre outro e reinventado.(quem olha de fora vê algo paralisado,morto ou inacabado, dolorido, confuso, vivo? não sei e qq dia desses realmente pouco ou nada vai me importar).procuro algo/alguém sempre e então, se achar, e se encontrar as portas e os momentos certos, passo.como todo mundo, às vezes acerto, às vezes me embaraço. mas não embaraçaria a ti, em nada,em um único gesto ou passo ou movimento, salvo por uma ou outra raiva ou frustração expressada que, qdo vou olhar, é muito mais de mim mesma do que de ti ou de outras pessoas que estão passando em minha vida.tocando minha vida. mudando a minha vida. a cada segundo.
abs ps: sabia que o poema da Antonia, na versão original do Manuel, foi escrito pra Teresa? Teresa é um nome bonito. São bonitos quase todos os nomes de mulher.
Desireê, pra variar, sempre uma colocação coerente. De fato há sempre essa necessidade de desconfiar que um elogio sempre é uma pedra disfarçada de flor. Elogiar alguém é algo tão difícil - ou deveria. Pena que quando entra no jogo afetivo, o elogio banaliza e aí já era. Mas, é a vida. Um dia talvez os problemas de comunicação possam ser confortáveis.
Renata, menina, você responde colocando outro problema: e como saber se um elogio é sincero, então? Esse é outro 'x'. Eu posso te elogiar com sinceridade e você interpretar como apenas um gesto mecânico, típico, forjado para. Nunca se sabe o que realmente é sincero. Há sempre o perigo do gato por lebre. Paciência.
Quanto ao poema, que sortuda essa Teresa, hein? Disso eu não sabia, menina. Mas, pra variar, a 'Antônia-Teresa' tomou o elogio como ofensa. Uma pena.
Como dizia o título do disco do Fellini, 'Amanhã é Tarde'.
Para as duas fica uma música bonita de presente pelas respostas:
amanhã já foi, Guille Boy! boa leitura do Efraim qq coisa, felizes sonhos com sua 'galera' e, se puder, pega leve com as pessoas de quem vc pensa que gosta, mas nem mesmo consegue ouvir.
Bingo, Renata, bingo! É isso aí, assino embaixo. Não há nada em mim para além da arrogância e de uma auto-suficiência, devo admitir. Pego pesado mesmo. Agora eu sei as razões d'eu ser o que sou. Não tem realmente nada que presta em mim. É isso! Bingo!
5 comentários:
Porque quem os recebe acha que queremos algo em troca e se sentem chantegeados.
ps: deletei a outra menswagem porque tinha um erro muito grotesco de digitação/concordância.
(...) nem sempre... eu, por exemplo, não recusaria um elogio teu, se achasse sincero ou se tivesse certeza de que o elogio era pra mim (rs). vc é meu guru, Guille Boy ;)tá,brinquei, pode ser um dos meus 3.500 ou nenhum, mas não deixa de ser guru, hahaha. e se nunca mais aparecer no meu quintal, te agradeço, juro que nunca te esqueço e um dia ainda te dou meu desenho de um vagalume. soh não dou o vagalume mesmo pq não sei mais como pegá-los, meu irmão pegava pra mim e colocava em vidros de conserva, depois a gente soltava. na verdade eu soltava, pq nunca pude gostar de nada vivo fechado ou guardado em caixas. não gosto de guardar datas de aniversário, não gosto de colecionar fotografias de amigos, amores e nem de albuns de família(nunca entendi aqueles - tantos!- que carregam fotinho de xpto na carteira).nem de cartas (dessas queria muito gostar! mas algo estranho aconteceu e não as suporto, causam-me estranheza e medo). tenho registrados muitos poemas de alguém que fez/escreveu coisas comigo em blogs e emails, mas quase nunca releio. e deletá-los um dia não seria (acho) nada trágico como apagar memórias ou jogar originais numa fogueira. provavelmente vou perdê-los qdo menos esperar, numa mudança de casa (máquina) ou pane na rede-teia-tear-celeiro-moedor-moinho. não sou de juntar brincos (esqueço todos em todo lugar, quase sempre de propósito!)oucolares.acessórios femininos. gargantilhas. coleiras. anéis.suvenirs. a esmeralda que tinha era minha única joaizinha e talvez vc não acredite, senti um enorme alívio por esses dias, ao descobrir que finalmente sumiu dum pote de louça barata (barata/da dona baratinha rsrsrs).faz tempo que não consigo fixar/guardar/acumular nada que esteja/tenha estado vivo em minhas letras, em tipos,vídeos, fitas, em baús, gavetas ou porta retratos. o que não está completamente vivo (moedas, heranças, recursos, saberes reconhecidos) tb não economizo nem acumulo nem multiplico e por isso a vida vai se enrolando, pesando,mas sempre acabo dando um jeito de retomar meu passo.sempre velho, sempre o mesmo, sempre outro e reinventado.(quem olha de fora vê algo paralisado,morto ou inacabado, dolorido, confuso, vivo? não sei e qq dia desses realmente pouco ou nada vai me importar).procuro algo/alguém sempre e então, se achar, e se encontrar as portas e os momentos certos, passo.como todo mundo, às vezes acerto, às vezes me embaraço. mas não embaraçaria a ti, em nada,em um único gesto ou passo ou movimento, salvo por uma ou outra raiva ou frustração expressada que, qdo vou olhar, é muito mais de mim mesma do que de ti ou de outras pessoas que estão passando em minha vida.tocando minha vida. mudando a minha vida. a cada segundo.
abs
ps: sabia que o poema da Antonia, na versão original do Manuel, foi escrito pra Teresa? Teresa é um nome bonito. São bonitos quase todos os nomes de mulher.
Comentários:
Desireê, pra variar, sempre uma colocação coerente. De fato há sempre essa necessidade de desconfiar que um elogio sempre é uma pedra disfarçada de flor. Elogiar alguém é algo tão difícil - ou deveria. Pena que quando entra no jogo afetivo, o elogio banaliza e aí já era. Mas, é a vida. Um dia talvez os problemas de comunicação possam ser confortáveis.
Renata, menina, você responde colocando outro problema: e como saber se um elogio é sincero, então? Esse é outro 'x'. Eu posso te elogiar com sinceridade e você interpretar como apenas um gesto mecânico, típico, forjado para. Nunca se sabe o que realmente é sincero. Há sempre o perigo do gato por lebre. Paciência.
Quanto ao poema, que sortuda essa Teresa, hein? Disso eu não sabia, menina. Mas, pra variar, a 'Antônia-Teresa' tomou o elogio como ofensa. Uma pena.
Como dizia o título do disco do Fellini, 'Amanhã é Tarde'.
Para as duas fica uma música bonita de presente pelas respostas:
http://www.youtube.com/watch?v=ukeHyTD-yHw
Beijos,
Guilherme.
amanhã já foi, Guille Boy!
boa leitura do Efraim qq coisa, felizes sonhos com sua 'galera' e, se puder, pega leve com as pessoas de quem vc pensa que gosta, mas nem mesmo consegue ouvir.
Bingo, Renata, bingo! É isso aí, assino embaixo. Não há nada em mim para além da arrogância e de uma auto-suficiência, devo admitir. Pego pesado mesmo. Agora eu sei as razões d'eu ser o que sou. Não tem realmente nada que presta em mim. É isso! Bingo!
Abração,
Guilherme.
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