Não raramente, o que se pode perceber no contato cotidiano com os ‘mais entendidos’ é um certo desprezo pela cultura de massas, motivado, sobretudo, por afirmações que podem ser resumidas pela idéia de uma ‘falta de personalidade’ das pessoas, o que as tornariam ‘facilmente influenciáveis’ e, por que não dizer, manipuláveis? Logo, existem orgulhos patéticos como ‘não assistir a programas de televisão’.
Sem perceber, ‘os mais entendidos’ acabam fazendo parte da mesma armadilha de que se dizem imunes. Tudo bem: podem não imitar a jovem bobinha de Malhação. Seria evidente demais – e impossível, pois sequer ligam a televisão. Mas emulam com uma profundidade oca e deturpada seus dramas cults. Vide o número de 'incompreensíveis' Amelies, Clementines e Clarices que se espalham dia após dia, com seus discursos prontos e pasteurizados – além de convenientes e equivocados, naturalmente.
A manipulação aí é mais chique – vem da ‘alta cultura’ -, embora o vazio a ser escondido seja o mesmo. Não existem pessoas, mas apenas tipos e cada vez mais e mais previsíveis. O conto de fadas é exatamente igual. O que muda é o figurino e a trilha sonora. Nada além.
No fim das contas, a Desciclopédia resume:
‘O indie é um emo que leu alguns livros’.
Sem perceber, ‘os mais entendidos’ acabam fazendo parte da mesma armadilha de que se dizem imunes. Tudo bem: podem não imitar a jovem bobinha de Malhação. Seria evidente demais – e impossível, pois sequer ligam a televisão. Mas emulam com uma profundidade oca e deturpada seus dramas cults. Vide o número de 'incompreensíveis' Amelies, Clementines e Clarices que se espalham dia após dia, com seus discursos prontos e pasteurizados – além de convenientes e equivocados, naturalmente.
A manipulação aí é mais chique – vem da ‘alta cultura’ -, embora o vazio a ser escondido seja o mesmo. Não existem pessoas, mas apenas tipos e cada vez mais e mais previsíveis. O conto de fadas é exatamente igual. O que muda é o figurino e a trilha sonora. Nada além.
No fim das contas, a Desciclopédia resume:
‘O indie é um emo que leu alguns livros’.
5 comentários:
que pena que vc seja um pouco calhorda e covarde! mas daria um bom professor de estética. para homens, bem entendido. seu discurso não deixa a menor dúvida de que não aprecia muito os vocais (ops, os discursos) femininos.
bom dia da criança,
Guille Boy.
Amelie Ana Clarice Clementina Cristiana Lívia Sandra da Silva Xavier dos Reis
Hum...o anonimato também pode servir de disfarce pra covardia, penso eu.
Assinado: alguém que assumidamente adora Amelie, Clementine, vocais femininos, e que ainda não leu Clarice, mas que gosta de deixar o senso crítico mode:ON.
anonimato tem muito pouco a ver com esse imbroglio todo, penso eu. sonhei com esse lance, mas agora só divido sonhos com quem gosta de ouvi-los.acho que é fácil colocar as coisas nesses termos, alguém que faz um comentário anônimo não merece respeito...enfim, se esse é um tema central eu volto ao meu centro e à minha periferia e quem sabe um dia essas minhas esferas voltem a esbarrar nas tuas (tuas?). vc adora as mulheres, Mariana? conheço muita gente que tb adora mas nem de longe respeita. e isso não é um julgamento sem base. senso crítico em mode 'on'? vc tem Mariana? não, não dá pra acreditar que vc acredita nisso que tá dizendo. mas nada disso faz diferença. Guilherme,meu caro, vc demorou a responder minhas perguntas de pronto, como vem fazendo ultimamente (ultimamente é bom, cabe aqui de vários modos). acho isso legal.pode ser que te ajude de algum jeito mais adiante.como tb pode ser útil vc agora pensar pelo menos uma hora antes disparar um lance de vômito na cara de alguém. (é o que eu imagino, mas todos imaginamos tanta bobagem, não?).talvez eu nunca tenha respondido às suas. mas não vá dizer que não tentei. de qq modo, parece que chegamos ao mesmo nenhum lugar. quanto ao valor que vc dá ou não dá a isso ou a qq outra coisa é problema seu. alguém me mostrou (mostrou?) que já é bastante tentar enxergar e carregar minhas próprias tralhas. então, o que vc valida ou acha ridículo há muito tempo (alguns dias, algumas horas, mas é mesmo um tempo enorme!) não me interessa mais.
abs e sorte pra ti
Ana Maria
Oi Renata!
A pergunta é simples: o que eu tenho para dizer sobre a sua colocação? Tenho te respondido quando há algo relevante a ser dito. Se você me pinta da maneira como pintou, é um direito e uma opinião sua sobre mim. Legitima, bem que se diga. Trata-se de uma intepretação. Mas, pra que me explicar, certo? Já me expliquei demais. Cada um tem uma visão sobre o outro. E eu, francamente, espero que você seja feliz. Este é meu 'x'.
Um beijo!
Guilherme.
pois esse é tb o meu ponto!
gosto de ti e tb espero sinceramente que vc seja feliz! e não tenho a menor vontade de perder tempo falando aqui ou em qq outro lugar sobre o osso do caramujo, a sopa de pedras, o fio da comunicação, a teia sem fio ou seja o que for que ninguém mais entende!
quero ficar na minha.
quero ficar em paz e deixar em paz os outros. nunca quis nada diferente disso. não quero fechar
mais nenhuma porta ou janela
minha,já fiz isso antes e não
foi bom. não quero que ninguém feche a boca, feche portas ou janelas por qq coisa que tenha a
ver comigo. é só isso.
meu nome não é Renata e o seu não é Guilherme. Mas com certeza eu abrigo uma Renata e vc um Guilherme. E mais uma pá de gente, uma penca de cabeças, de bocas, de corações, de mãos, de almas. Isso interessa a alguém ou a nós? talvez não interesse mais nada. Mas é aqui a porta em que posso(não penso que posso, só sinto que posso, e poderia ainda melhor se o Guilherme tivesse 12 anos e não 23!!) bater pra tentar te fazer ouvir que ninguém precisa mais se magoar. Eu bato aqui é só quero ser ouvida. Respeitada. Não te peço abrigo, não te peço ajuda, não te peço pra me deixar entrar. Só te peço pra tentar estar um pouco, só um pouco, no meu lugar. como algum dia eu tentei me colocar no seu.
abs
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