segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pensamentos esparsos.

Frio. Calor. Frio. Calor. Por que vocês nunca se resolvem? Tira o agasalho, põe o agasalho, tira, põe. Antes fosse só a sensação térmica do meu corpo, mas a mente também é assim. Esfria, esquenta, esfria, esquenta.

Idéias fervilhando. Preguiça. Tanta coisa por fazer que não consegue sair do limite em que o abstrato se torna concreto. Ensaio, enceno, piso no freio, paro. Começo, ando até um certo ponto, canso. Apenas rastros de alguma coisa.

De repente pego uma fotografia e fico olhando... O confronto machuca. O sorriso do canto da boca é o mesmo que aponta para o ódio. Sete letras que marcaram a ferro e fogo no meu pensamento volta e meia resolvem cutucar.

Mais um livro lido. Mais um livro da vida. Mais passagens fabulosas. Mais um pouco de tortura que as palavras fazem em mim. Engraçado saber que, de alguma maneira eu andei exatamente pelos mesmos caminhos que você, Maurício. Engraçado e desolador.

Finalmente! Quinze faixas. Uma hora, dezoito minutos e cinco segundos de viagem pelas profundezas pantanosas de mim mesmo em forma de música terminando exatamente onde as coisas começam: no caos. Do caos ao caos. Acho que é exatamente isso o se que pode chamar de amor.

Nem bem. Nem mal. A solução também não está entre os pólos. ‘Mornidão’ não resolve. Cada passo é apenas um passo. Assim como cada palavra é apenas uma palavra. Nada além disso.

Cala a boca, eu estou sonhando! Pode não ficar tão bonito em português, mas com certeza essa frase, no idioma original, vale uma camiseta. Sim: eu estou sonhando com lugares onde os amantes tem asas!

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