quarta-feira, 18 de junho de 2008

'(2004-2008)' ou 'A volta dos que não foram'...

Um jogo.
Não um jogo qualquer: Brasil e Argentina.

Um mês.
Não um mês qualquer: Junho, mês da festa junina.

Um lugar.
Não um lugar qualquer: Belo Horizonte.

Duas vidas.
Não duas vidas quaisquer: um encontro, uma despedida, duas direções.

5 comentários:

Anônimo disse...

oi? não tendi.

Anônimo disse...

nem eu...
banana talvez
não tenha caroço, neh?

bjs pra
ti e pra
tua linda
amiga Thais.

toh cansadona.
queria te contar
coisas/pedir opinião/
resmungar em seu ouvido/
te pedir pra me ler dois
poemas antes de dormir.
olhar pros teus olhos e
desistir, pra sempre,
de dormir...
mas aí lembro
que combinamos
que não somos
de verdade.

será que alguém ainda é?

bjs
Renata

Where I'm Anymore disse...

Olá Renata!

Se eu fosse de carne e osso eu adoraria ouvir suas coisas, suas loucuras, o som da sua risada; com certeza daria algum pitaco para você, por pior que fosse; e iria amar ouvir você resmungar em meus ouvidos com absoluta certeza! E com essa mesma certeza eu aprenderia a olhar nos seus olhos e desistiria de dormir - até porque, poxa vida, com você ao meu lado a última coisa que eu iria querer seria dormir (ou não: talvez eu pudesse dormir apenas para sonhar com você, se bem que sonho por sonho, prefiro sonhar acordado). E ainda por cima, além de tudo isso ler algumas poesias... Assim, se eu fosse de carne e osso eu teria um coração e por conta disso acho que você me mataria.

Que eu me lembre, menina, eu não assinei nada. Nem combinei nada. Eu sou de verdade - de alguma verdade eu sou! E você Renata, é de verdade ou apenas um programa de computador que simula emoções? Porque as vezes você é muito perfeita pra ser de verdade... Sei não, menina!

De qualquer maneira quero você aqui comigo, seja de que maneira for! E te espero ansiosamente nesse bat-lugar!

Beijão e até a sua próxima aparição!

PS: Esse post não foi feito para ser entendido mesmo. Só algumas coincidencias e lembranças que nada tem a ver com futebol...

Anônimo disse...

...eu sou de verdade - de alguma verdade eu sou!

gostei

vc é de verdade
mas pra mim é feito da
mesma matéria dos sonhos,
como já se disse por aí.

sonhei de novo (dormindo).
vc me esperava sempre:
na porta da casa de uma amiga
na porta do lugar onde eu
trabalhava (tipo um hospital à beira de um morro)
na porta do meu prédio...
me esperava.

Qdo eu chegava
te via triste
despenteado
a barba por fazer
as roupas dessaranjadas.
triste. triste.

te pedia abraços.
beijos.
"se vc não me apertar até
me tirar o ar, agora, eu vou morrer."

caracas...
nunca tinha sonhado assim.

vc soh dizia:
tudo bem, te vi
agora preciso ir embora.
volto amanhã ou depois de amanhã.

eu voltava a trabalhar.
o funcionário do hospital:
-- cuidado, moça, esse rapaz que
espera vc tantas vezes por aqui é muito estranho... não tá muito nele mesmo, é um sujeito estranho mesmo!

-- deixa comigo. Tem nada de estranho! -- e no outro dia subia o morro, tarde da noite, pra te encontrar ainda mais desajeitado, mais triste.


é por aí.
vai ver isso estava
ontem à noite no meu
programa interno de
computador...

bjs
menino
vou dar um tempo por
aqui por que peguei
mais trabalho pra fazer...
é preciso pagar as contas,
né não?

inté

Where I'm Anymore disse...

Pois bem Renata minha queridona, uma coisa é certa: infelizmente não se vive apenas de amor! E então você tem mais do que razão em se preocupar com as contas que sempre atazanam nossas vidas durante cada mês, afinal, para amar é preciso antes viver (ou sobreviver), não é mesmo?

Agora vamos ao seu sonho propriamente dito. Que situação, hein? Achei interessante e até bonita embora te ver fosse um motivo para alegria, não para se estar com uma aparencia triste - talvez a aparência desleixada fosse reflexo de sua ausência. De qualquer maneira, acho bonito porque foi intenso, pois pelo menos eu tendo a pensar o amor, a paixão dessa maneira. Mas eu acho que se fosse no mundo real eu não iria conseguir me desgrudar de você. Ok, sei que isso é um problema porque poderia tirar seu ar, mas quando eu gosto de alguém não adianta: eu grudo. Oras, eu quero estar perto, entende? Acho que amor tem algo a ver com necessidade. Mas não uma necessidade que sufoca, mas antes disso daquela vontade explosiva do estar junto, do encontrar, do marcar as horas no relógio e ficar contando os segundos. Do ver a pessoa chegando na sua frente e fingir que não viu apenas para tentar conter o nervosismo que está à flor da pele. Amor tem a ver com aquele olhar tímido de felicidade em se estar com quem se quer e tem a ver bastante com aquela despedida tão difícil quanto gostosa. Tem a ver com nostalgia, de ficar lembrando a exaustão das mínimas coisas, de cada detalhe mais insignificantemente essencial. Pelo menos é assim que eu enxergo a coisa. E a verdade é que apaixonado por você eu reagiria exatamente assim. E iria querer ouvir sua voz o tempo todo para não esquecer dela jamais, para me lembrar quando dentro, você estivesse longe. Porque o gostoso do amor é justamente essa sensação de se sentir assumidademente besta. Enfim.

Quanto ao comentário do seu colega de trabalho, ele tem razão: de alguma forma sou estranho sim. E mais: a verdade é que eu gosto de coisas estranhas. Isso me chama muito a atenção. Porque a estranheza em si nada tem de ruim mas ao contrário possui exatamente algo de fascinante. E eu já te disse que te acho estranha e que gosto disso.

Vamos ver como vai se comportar o seu programa interno, o 'Renata 3.1 for Windows', ok?

Novamente aguardo ansiosamente outra de suas sempre agradáveis aparições, menina!

Beijos e se cuida!