Um jogo.
Não um jogo qualquer: Brasil e Argentina.
Um mês.
Não um mês qualquer: Junho, mês da festa junina.
Um lugar.
Não um lugar qualquer: Belo Horizonte.
Duas vidas.
Não duas vidas quaisquer: um encontro, uma despedida, duas direções.
Não um jogo qualquer: Brasil e Argentina.
Um mês.
Não um mês qualquer: Junho, mês da festa junina.
Um lugar.
Não um lugar qualquer: Belo Horizonte.
Duas vidas.
Não duas vidas quaisquer: um encontro, uma despedida, duas direções.
5 comentários:
oi? não tendi.
nem eu...
banana talvez
não tenha caroço, neh?
bjs pra
ti e pra
tua linda
amiga Thais.
toh cansadona.
queria te contar
coisas/pedir opinião/
resmungar em seu ouvido/
te pedir pra me ler dois
poemas antes de dormir.
olhar pros teus olhos e
desistir, pra sempre,
de dormir...
mas aí lembro
que combinamos
que não somos
de verdade.
será que alguém ainda é?
bjs
Renata
Olá Renata!
Se eu fosse de carne e osso eu adoraria ouvir suas coisas, suas loucuras, o som da sua risada; com certeza daria algum pitaco para você, por pior que fosse; e iria amar ouvir você resmungar em meus ouvidos com absoluta certeza! E com essa mesma certeza eu aprenderia a olhar nos seus olhos e desistiria de dormir - até porque, poxa vida, com você ao meu lado a última coisa que eu iria querer seria dormir (ou não: talvez eu pudesse dormir apenas para sonhar com você, se bem que sonho por sonho, prefiro sonhar acordado). E ainda por cima, além de tudo isso ler algumas poesias... Assim, se eu fosse de carne e osso eu teria um coração e por conta disso acho que você me mataria.
Que eu me lembre, menina, eu não assinei nada. Nem combinei nada. Eu sou de verdade - de alguma verdade eu sou! E você Renata, é de verdade ou apenas um programa de computador que simula emoções? Porque as vezes você é muito perfeita pra ser de verdade... Sei não, menina!
De qualquer maneira quero você aqui comigo, seja de que maneira for! E te espero ansiosamente nesse bat-lugar!
Beijão e até a sua próxima aparição!
PS: Esse post não foi feito para ser entendido mesmo. Só algumas coincidencias e lembranças que nada tem a ver com futebol...
...eu sou de verdade - de alguma verdade eu sou!
gostei
vc é de verdade
mas pra mim é feito da
mesma matéria dos sonhos,
como já se disse por aí.
sonhei de novo (dormindo).
vc me esperava sempre:
na porta da casa de uma amiga
na porta do lugar onde eu
trabalhava (tipo um hospital à beira de um morro)
na porta do meu prédio...
me esperava.
Qdo eu chegava
te via triste
despenteado
a barba por fazer
as roupas dessaranjadas.
triste. triste.
te pedia abraços.
beijos.
"se vc não me apertar até
me tirar o ar, agora, eu vou morrer."
caracas...
nunca tinha sonhado assim.
vc soh dizia:
tudo bem, te vi
agora preciso ir embora.
volto amanhã ou depois de amanhã.
eu voltava a trabalhar.
o funcionário do hospital:
-- cuidado, moça, esse rapaz que
espera vc tantas vezes por aqui é muito estranho... não tá muito nele mesmo, é um sujeito estranho mesmo!
-- deixa comigo. Tem nada de estranho! -- e no outro dia subia o morro, tarde da noite, pra te encontrar ainda mais desajeitado, mais triste.
é por aí.
vai ver isso estava
ontem à noite no meu
programa interno de
computador...
bjs
menino
vou dar um tempo por
aqui por que peguei
mais trabalho pra fazer...
é preciso pagar as contas,
né não?
inté
Pois bem Renata minha queridona, uma coisa é certa: infelizmente não se vive apenas de amor! E então você tem mais do que razão em se preocupar com as contas que sempre atazanam nossas vidas durante cada mês, afinal, para amar é preciso antes viver (ou sobreviver), não é mesmo?
Agora vamos ao seu sonho propriamente dito. Que situação, hein? Achei interessante e até bonita embora te ver fosse um motivo para alegria, não para se estar com uma aparencia triste - talvez a aparência desleixada fosse reflexo de sua ausência. De qualquer maneira, acho bonito porque foi intenso, pois pelo menos eu tendo a pensar o amor, a paixão dessa maneira. Mas eu acho que se fosse no mundo real eu não iria conseguir me desgrudar de você. Ok, sei que isso é um problema porque poderia tirar seu ar, mas quando eu gosto de alguém não adianta: eu grudo. Oras, eu quero estar perto, entende? Acho que amor tem algo a ver com necessidade. Mas não uma necessidade que sufoca, mas antes disso daquela vontade explosiva do estar junto, do encontrar, do marcar as horas no relógio e ficar contando os segundos. Do ver a pessoa chegando na sua frente e fingir que não viu apenas para tentar conter o nervosismo que está à flor da pele. Amor tem a ver com aquele olhar tímido de felicidade em se estar com quem se quer e tem a ver bastante com aquela despedida tão difícil quanto gostosa. Tem a ver com nostalgia, de ficar lembrando a exaustão das mínimas coisas, de cada detalhe mais insignificantemente essencial. Pelo menos é assim que eu enxergo a coisa. E a verdade é que apaixonado por você eu reagiria exatamente assim. E iria querer ouvir sua voz o tempo todo para não esquecer dela jamais, para me lembrar quando dentro, você estivesse longe. Porque o gostoso do amor é justamente essa sensação de se sentir assumidademente besta. Enfim.
Quanto ao comentário do seu colega de trabalho, ele tem razão: de alguma forma sou estranho sim. E mais: a verdade é que eu gosto de coisas estranhas. Isso me chama muito a atenção. Porque a estranheza em si nada tem de ruim mas ao contrário possui exatamente algo de fascinante. E eu já te disse que te acho estranha e que gosto disso.
Vamos ver como vai se comportar o seu programa interno, o 'Renata 3.1 for Windows', ok?
Novamente aguardo ansiosamente outra de suas sempre agradáveis aparições, menina!
Beijos e se cuida!
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