domingo, 23 de novembro de 2008

Magnólia.

Sem o pálido corpo que me prende ao vento
Eu ando louco no limite do tempo
Eu sei que o mundo não comporta mais deuses
E sei que o amor não me suporta mais vezes
Mas eu assumo o que suas preces pedem
E eu consumo o que seus lábios cedem

Que sirva de exemplo o primeiro fracasso
e sirva de exemplo o meu olho inchado
e sirva pra te elevar o ânimo enfim

Eu prefiro correr sob céu aberto
Em campo aberto sob a chuva de sapos
Prefiro morrer sob o sol do cerrado
A ter que dizer o que eu tinha pensado
Sobre os murros que seus olhos pedem
e sobre as rugas que você me tece

Que sirva de exemplo o primeiro fracasso
e sirva de exemplo o meu corpo malhado
e sirva pra te elevar o ânimo enfim

(Glória, Violins)

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