Pensar que tudo isso se deu por conta de uma simples pasta de dente soa realmente inverossímil, menor. Mas... foi! Eu sempre me pego pensando nesses detalhes: ‘se não fosse pela pasta de dentes, não teria sido; não haveria deslocamento algum, desencontro do ordem nenhuma; minha vida teria agora seria diferente’. Só que, oras bolas, naquela infinidade de possibilidades a que resolveu de acontecer foi justamente esta. Uma escolha involuntária – e quais escolhas, no fim de tudo, são totalmente voluntárias? Porque há sempre nelas um pouco do imprevisível embutido. Aquela-coisa-da-surpresa-que-oras-surpreende-por-ser-surpresa! Sim, vez por outra tautologias também servem para explicar muita coisa! E foi exatamente isso o que ocorreu.
‘Eu acho que já estive por aqui antes’. Aquela sensação abstrata tão comum àquelas que ficaram eternizadas sob a transposição lingüística ‘déjà vu’. Estranho, é fato, até mesmo por parecer coisa da minha cabeça e só. Só que não era, ou então começou sendo e depois, naquele momento, simplesmente deixou de ser. Uma pecinha de nada e pronto. Foi na volta. Aquela coisa displicente, desmedida, aleatória. Sabe quando ‘meio-sem-querer’ você bate o olho, volta ao caminho e de repente o estado de atenção foca aquele ponto inicial de uma tal maneira que te deixa completamente incrédulo? Eu sei porque foi isso que eu senti naquele instante. ‘Eu conheço esse cara!’. Mas será mesmo que se trata de quem eu imagino que seja? Se havia alguma dúvida, a placa da loja era a prova cabal de que eu não estava delirando.
Claro que, pra variar, na hora fiquei completamente sem reação. Ou, como costumo dizer, travado. Primeiro pelo impacto da circunstância – que, pasmem, poderia ter sido infinitamente pior se. Segundo, porque de nada adiantaria. Embora eu me lembrasse dele perfeitamente – e olha que nem chegamos a passar tanto tempo juntos assim, mas o suficiente para que tudo viesse a tona naquele pequeno intervalo – ele não faria a menor idéia de quem eu era. E, verdade seja dita, isso pouco importava. Não havia o que ser dito. A cena já bastava nela mesma. Aconteceu e ponto – final.
Pensar que tudo isso se deu por conta de uma simples pasta de dente soa realmente inverossímil, menor. Mas... foi! Afinal de contas, nada mais inverossímil do que o que é extremamente verossímil.
‘Eu acho que já estive por aqui antes’. Aquela sensação abstrata tão comum àquelas que ficaram eternizadas sob a transposição lingüística ‘déjà vu’. Estranho, é fato, até mesmo por parecer coisa da minha cabeça e só. Só que não era, ou então começou sendo e depois, naquele momento, simplesmente deixou de ser. Uma pecinha de nada e pronto. Foi na volta. Aquela coisa displicente, desmedida, aleatória. Sabe quando ‘meio-sem-querer’ você bate o olho, volta ao caminho e de repente o estado de atenção foca aquele ponto inicial de uma tal maneira que te deixa completamente incrédulo? Eu sei porque foi isso que eu senti naquele instante. ‘Eu conheço esse cara!’. Mas será mesmo que se trata de quem eu imagino que seja? Se havia alguma dúvida, a placa da loja era a prova cabal de que eu não estava delirando.
Claro que, pra variar, na hora fiquei completamente sem reação. Ou, como costumo dizer, travado. Primeiro pelo impacto da circunstância – que, pasmem, poderia ter sido infinitamente pior se. Segundo, porque de nada adiantaria. Embora eu me lembrasse dele perfeitamente – e olha que nem chegamos a passar tanto tempo juntos assim, mas o suficiente para que tudo viesse a tona naquele pequeno intervalo – ele não faria a menor idéia de quem eu era. E, verdade seja dita, isso pouco importava. Não havia o que ser dito. A cena já bastava nela mesma. Aconteceu e ponto – final.
Pensar que tudo isso se deu por conta de uma simples pasta de dente soa realmente inverossímil, menor. Mas... foi! Afinal de contas, nada mais inverossímil do que o que é extremamente verossímil.
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