quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Do sétimo andar.

Então, como um desesperado que se joga de um sétimo andar, ele se entregava ao delicioso terror da masturbação, querendo aniquilar seus remorsos em um mundo do qual ninguém podia expulsá-lo, rodenando-se das delícias que estavam distanciadas da sua vida, de todos os corpos mais distintos e formosos, que exigiriam uma soma imensa de existência e dinheiro para serem gozados.

(Os Sete Loucos, Roberto Arlt)

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