quarta-feira, 1 de julho de 2009

Gabarito.

1. Não
2. Sim

8 comentários:

Anônimo disse...

O problema é que geralmente erramos as resposta ... e quando acertamos, mudam-se as perguntas ...

( uma sombra passou por aqui )

Anônimo disse...

'Os computadores agora são, em grande medida, invisíveis. estão implantados em todos os lugares -- paredes, mesas, cadeiras, escrivaninhas, roupas, jóias e corpos.As pessoas rotineiramente usam displays tridimensionais embutidos nos óculos. (...) Esses displays, com a qualidade de 'um olhar direto', criam ambientes visuais virtuais altamente realistas que se sobrepõem ao ambiente 'real' .' (Ray Kurzweil)

"O que pode o sujeito experienciar quando conectado ao gerador fantomático? Tudo. Pode escalar montanhas escarpadas ou caminhar sem traje especial ou máscara na superfície da lua(...)Pode ser aclamado por multidões como um vencedor da Maratona, aceitar o premio Nobel das mãos do rei da Suécia como o maior poeta de todos os tempos, comprazer-se no amor correspondido de madame Pompadour, duelar com Jasão, vingar a morte de Otelo ou tombar sob as adagas de matadores da máfia 9...)Pode morrer, ser ressuscitado e fazer isso de novo, muitas e muitas outras vezes."(...) A ameaça da fantomática é incomparavelmente maior do que a representada pelo cinema degradado (...)pois, devido à sua especificidade, a fantomática oferece um tipo de experiência íntima somente igualada num sonho...' (S. Lem)

(...) Nenhuma tecnologia pode criar um mundo que dê conta dos desejos humanos. O sonho lúcido é um esporte perigoso, quem o pratica tem de estar preparado para encontrar coisas que não poderia ter imaginado. Quer por permitir ao xamã mergulhar no inconsciente ou por capacitá-lo a perceber realidades desconhecidas ao resto de nós, os sonhos lúcidos levam-nos a explorar mundos que não são meras fabricações. São jornadas a terras desconhecidas, mais estranhas do que aquelas que conhecemos através da percepção comum, mas semelhantes a elas em seus limites ocultos e surpresas impensadas..." (...) Qualquer máquina real estará sujeita a acidentes e desgastes. Mais cedo ou mais tarde, erros se infiltrarão no programa escrito por seus criadores, e os mundos virtuais evocados por ele acabarão se assemelhando ao mundo real que pretendia transcender. A esse ponto, nos encontraremos (de novo!!) num mundo que não fizemos. Tínhamos (tinham?) sonhado com máquinas que pudessem nos salvar de nós mesmos, mas os mundos de sonho que elas criam para nós contêm rachaduras e fossos que nos mandam de volta à vida mortal..."

in Cachorros de Palha
J.Gray
página 161/160/164 etc etc


... "Porque, enquanto a máquina está a nosso serviço, está em nossa escala e podemos revistar suas entranhas, montar e desmontar suas peças, conhecer seus segredos e participar de suas angústias e falhas; enquanto podemos ajudá-la a viver,a trabalhar de novo como um fiel criado da casa, a poupar-lhe aquecimentos e atritos, enquanto podemos evitar seus sofrimentos de monstro inválido por si próprio; enquanto nos sentimos pai e mãe dela, irmão de sangue e de osso, irmão maior, mais compreensivo e mais capaz, enquanto tudo isso acontece, a máquina não é jamais nosso inimigo, mas nossa prolongação desejada e às vezes admirada, como admiradas são as façanhas de nossos filhos ou irmãos menores. Esse sentimento é mais forte nos que jogam a propria vida em suas máquinas, nos que têm de confiar e confiam na fidelidade fraternal de seu motor, nos aviadores.Pois assim como no perigo se forma entre os homens essa irmandade do medo, essa fraternidade da pobreza da condição humana,assim também, e talvez com maior TERNURA, se forma e se fortalece entre o homem e sua máquina, até formar um só corpo e alma, como unicamente pode acontecer entre os amantes..."

in Homens e Engrenagens
(1951) - Ernesto Sábato
pg 133 de um livrinho que não
chega à pagina 161.

(uma sombra que passou por aki e que não gostaria mais de ver outras tantas sombras no youtube).
té mais.

Where I'm Anymore disse...

Gozado você colocar estes textos Renata, logo você que, aparentemente, não passa de um programa de computador - e portanto está tão acostumada as benesses da virtualidade.

Beijos!

(Ctrl+Alt+Del)

Anônimo disse...

é, deve ser isso mesmo ;)
mas realmente ninguém aguenta
mais essa conversa. pedi uma gentileza, quem sabe vc não a
ignora e se sente melhor, também.

abs
(Ctrl+Alt+Del)

Where I'm Anymore disse...

Tudo bem, dessa vez eu realmente fui cínico e verdadeiramente grosseiro. Mais pela forma do que propriamente pelo conteúdo, mas a questão é muito simples, Renata: quem é você? Quero dizer, até hoje eu não vi nenhum sinal de 'humanidade' em você. Humanidade não no sentido de você não pertencer a espécie humana ou de ser má, mas eu não sei com quem eu estou falando e isso é completamente agoniante. Você fala tanto em concretude, mas o problema é que você não é concreta nem de carne e osso. Você fala em viver uma vida menos virtual, mas você é pura virtualidade. Eu simplesmente não sei nada sobre você. Absolutamente nada. Você vem, diz muita coisa - dessas coisas algumas fazem muito sentido, outras eu sequer consigo entender o motivo e por último, algumas são totalmente contraditórias com a própria postura que você prega, Renata. E convenhamos que é um bocado estranho alguém que sequer me conhece visitar periodicamente meu blog, ter paciência para falar todo dia, toda hora, estar atenta e alerta. Mas, ok, e você? O que você me diz de você mesma? Como eu sei que você é de verdade? Eu realmente estou um bocado cansado, Renata. Cansado de tudo, de como as coisas começam, de servir como ponte para as pessoas atravessarem e depois ainda terem a cara de pau de jogarem na minha cara tudo que, por medo, as mesmas fizeram. Eu tô cansado de servir de espelho para as pessoas, de catalisar as reações, sacou? Eu estou verdadeiramente cansado. E é gozado, porque eu finalmente me libertei dos meus fantasmas. Finalmente saquei o tipo de relação que eu realmente tinha com eles e que era completamente diferente do que eu concebia ou imaginava que existisse. Achei que essa liberdade me daria mais mobilidade, mas ao contrário, me deixou mais vazio, porque agora não tenho sequer alguma ilusão. E você também não passa de uma ilusão. Usa zilhões de identidades, de disfarces, de máscaras. Não se identifica, cria subterfúgios, fala, fala, fala e não diz nada. Uma coisa eu devo convir: você dá excelentes dicas de autores. Não conhecia o Sábato e estou realmente apaixonado; aquele livro da Hillé é violentaço. Mas são livros, palavras, apenas, entende? Talvez a sua ilusão seja apenas de outra natureza: enquanto as pessoas em geral se iludem a partir de um mundo artificial do computador, da internet, da cibernética, das máquinas, você além de fazer isso também cria realidades a partir de livros. Nada contra, mas você percebe a contradição? Livros falam da realidade, mas não são a realidade. Mas eu também te entendo, por outro lado: conheço algumas pessoas cujo ideal de vida é ser personagem de um livro. Mas definitivamente, qual a graça? Qual a graça viver como um personagem de um livro? Eu acho engraçado. Mas é tão frequente: tem pessoas que se acostumaram tanto a leitura que não conseguem mais viver a vida real sem deixar de se remeter mais a literatura. A vida real não basta. Daí a necessidade das pessoas ficarem querendo comparar experiências reais que são singulares com histórias que já lendo e fazendo inferêncidas daquelas a partir destas. Eu acho uma piada. E de fato, você na minha vida não passa de um personagem sem carne nem osso. E isso, me desculpe, não é uma ofensa mas sim uma constatação apenas.

Bem, já falei um bocado. Devo-lhe desculpas, mas é que eu estou cansado desses jogos - e no fim tudo sempre se resume a jogos e nada mais ao que parece. Mas infelizmente eu não sei jogar, sou péssimo jogador. Deve ser por isso que realmente não tenho absolutamente nenhuma graça; não sou personagem de nenhum livro, muito embora muitos personagens de muitos livros digam de mim, como o seu querido Martín.

Um abraço,

Guilherme.

Anônimo disse...

se vc se livrou dos seus fantasmas, eu acho ótimo. das suas sombras. vai fundo, vai viver sua vida. eu não gosto de internet, eu tento entender esse mundo, pq é onde a maior parte das pessoas vão estar daqui a pouco, é onde muitos já estão, inclusive o meu filho, q vc sabe q existe mas nem tem idéia de quem seja, não é assim? eu não sou de carne e osso, eu não sou nada mais que um personagem de livro, eu dou ótima dícas de leitura?? Que bom, que bom que fiz pra ti alguma coisa que em algum momento vc achou bacaninha. tb estou cansada, mas meu cansaço sempre passa, pq amanhã vem outro sol. sinceramente espero q vc fique bem, menino, e talvez esteja enganada, mas se não estiver, gostaria mesmo de não receber mais nada parecido com emails sem remetente conhecido, vídeos, músicas etc e tal. por favor, não me responda mais, não venha com a conversa de que não está entendendo nada, que isso não é com vc. talvez não seja mesmo, então esquece e vai fundo aí na sua vida. eu tenho tido problemas para me concentrar em meu trabalho, tenho perdido chances de trabalho por não me concentrar e certamente isso é um problema meu, quem tem de resolver sou eu. se parasse de me importar contigo, talvez ficasse mais concentrada, mas não consigo fazer isso se a todo momento aparece uma palavra, uma alusão, e que na verdade tb vão ficando cada vez mais sem sentido pra mim, como uma ilusão, uma brincadeira sem graça. então, se isso aqui for só piração, por favor não responda. Se não for, tb não precisa de resposta, só me faça a gentileza de se comunicar com os seus pares, com pessoas que entendem aí o seu mundo, de emails, mgs, twitter e o escambal. eu ainda vou me integrar a isso devagarinho, mas com pessoas que realmente convivem comigo, que ouvem minha voz quando eu preciso falar, que me dão o ombro quando eu preciso chorar. vc nunca fez nem nunca vai fazer nada disso. e não toh cobrando não, é da vida.

boa sorte pra ti
tenta prestar atenção em como vc
trata as pessoas, quem sabe tendo
um pouquinho mais de paciência muita coisa não muda, e pra melhor.

abs

Where I'm Anymore disse...

Bem, Renata, realmente deve haver um enorme engano. A pessoa que assina este blog - eu, Guilherme - não é a mesma que está te perseguindo. Definitivamente. Simplesmente não sou. Oras bolas! Eu acho essa sua história cada vez mais cabulosa. Primeiro porque eu jamais teria porque me esconder e de fato não me escondo. Segundo, porque eu não tenho nenhum e-mail secreto ou qualquer coisa do tipo. Acho algo absolutamente estúpido. Você sabe o meu e-mail. Você tem ele e, inclusive, já entrou em contato comigo uma, duas vezes. Se não se lembra, então pela última vez o meu e-mail é gugasantlegas@yahoo.com.br. Esse é o e-mail que eu uso. Não tenho Twitter e para ser sincero, embora faça alguma idéia do que seja, nunca fiz questão de me inteirar melhor sobre. Eu acho incrível demais como realmente ninguém me entende mesmo! Eu uso a internet no que ela pode me oferecer única e exclusivamente como meio, jamais como fim. Porque, 'porra', a internet não satisfaz. É simples: é pura enganação. Mais um simulacro dentro do simulacro chamado vida. De fato é um ambiente muito mais simples e fácil para quem não tem tato, como eu, porque você pode se expor de maneira muito mais efetiva: não há os constrangimentos que o contato sensível tem. Quer dizer, não há inibições, nem medos. A pessoa sempre tem controle da situação. O que é em alguma medida excelente e em outra péssima. Excelente porque te permite dizer coisas que você queria dizer e que ao vivo simplesmente não consegue. Péssima porque quando a pessoa te conhece ao vivo acaba cobrando que você tenha a mesma liberdade que criou com ela virtualmente e logo de cara. Ao vivo é uma coisa muito estranha. Porque você acaba sabendo muito da pessoa e ao mesmo tempo tem que aprender novamente tudo. E de fato eu sou muito tímido, muito bicho do mato por assim dizer, muito mais contemplativo. Só que, como eu disse, a internet não basta. A simulação não basta. Jamais. E eu sei e como isso. Quando eu me queixo por vezes de como eu me sinto como um avatar e não como uma pessoa, oras bolas, eu tô relatando uma experiência própria, que sinto diariamente na pele. E não é falsidade ou gênero. É real. Quando eu falo de vazio e solidão, oras, eu falo de coisas materiais, de contatos concretos, presenciais e verdadeiros. E se os fantasmas são criados é porque em algum dia eles foram concretos. A internet por si mesma não cria fantasmas. Todo fantasma é antes de qualquer coisa um ser de carne e osso, nasce de uma experiência palpável ou ao menos sensorial. E eu não tenho porque vir aqui para ficar mentindo ou te iludindo. Não sou eu quem fica te provocando, tentando ou qualquer coisa. Simplesmente não faz o menor sentido isso. A sua queixa sobre 'ouvir a voz, dar o ombro', procede e ao mesmo tempo não procede. Quero dizer, eu sempre fui solicito e as vezes em demasia a pessoas por quem eu tive afeto. A questão é simples: eu não sei quem você é, nunca te vi, nunca te ouvi, não te conheço. Um dos meus problemas é esse: eu tento mas não consigo ser indiferente. É uma merda isso, porque se eu conseguisse eu teria muito menos dores de cabeça. Mas não sei ser indiferente mesmo tentando a todo custo, mesmo sabendo que essa é a grande arma que as pessoas tem. Eu não consigo ser indiferente sequer com as pessoas que eu verdadeiramente não gosto! Eu não sei ser seco, não sei ser assumidamente, explicitamente estúpido nem virutalmente muito menos ao vivo. E nas vezes em que tento me impor, mesmo que eu esteja realmente certo sou acometido por uma sensação maldita de remorso, entende? É realmente patético. Enfim.

Recapitulando: o fato é que eu não teria motivo algum para criar em você uma expectativa falsa, ficar brincando com a sua cara ou qualquer coisa do tipo simplesmente por conta do meu 'norteador ético': eu procuro ao máximo não fazer com ninguém absolutamente nada que eu não gostaria que fizessem comigo. Se você não quiser acreditar, tudo bem! Aí é uma opção sua, Renata. Mas o que estou dizendo agora assim como tudo o que eu te disse até hoje é franco, verdadeiro.

Um abraço e se cuida,

Guilherme.

Anônimo disse...

ok

abs