Pessoal, vou narrar um acontecimento aqui pra vocês com toda a honestidade possível, em detalhe. Como todos aqui da comunidade sabem, estávamos com uma banda nova formada, com o excelente baterista Zé Junqueira, e tínhamos já cerca de 7 músicas ensaiadas. Estávamos entrando na fase final de composição de um total de 10 músicas para gravar um disco. Disco esse, diga-se de passagem, que temos de crédito no estúdio Rocklab, o mesmo em que gravamos o Tribunal Surdo e o Redenção dos Corpos, com o grande produtor Gustavo Vazquez. Até aqui, tudo bem. Na sexta-feira, feriado de 1º de maio, o Zé me ligou e me contou que havia sido chamado para entrar na banda Pedra Letícia, com vantagens financeiras que ele não tinha, obviamente, tocando com a gente. Ele então tomou a acertada decisão de se juntar ao Pedra Letícia, o que eu, no lugar dele, provavelmente teria feito também. Foi muito honesto com a gente e, bom que se diga, não houve nenhum tipo de grilo ou indisposição por causa da saída dele. Pelo contrário, dou e vou sempre dar a maior força pra ele porque é um músico de mão cheia e merece participar de uma banda que está estourando aí por esse Brasilzão de quem? De meu Deus.
Aí ficamos eu, Pedro e Thiago naquela situação: o que fazer? Arrumar outro baterista e começar do zero de novo, ter todo aquele processo de conhecer uma nova pessoa, e etc. Confesso que pensei até em parar de ter banda. Deu uma descrença e um cansaço. Então eu liguei pro Thiago e falei pra ele que tínhamos duas opções: arrumar um novo baterista pra banda nova ou encher o saco do Pierre pra que ele voltasse a tocar com a gente. Dei a opção do Pierre porque, depois de quase 1 ano sem tocar, ele vez ou outra me confidenciava uma certa saudade da vida em banda. Nesta mesma sexta-feira, fui até a casa do Pierre. Falei pra ele o que estava acontecendo com a banda nova e disse pra ele que seria uma motivação única se a gente voltasse a tocar junto e aproveitasse o disco que a gente tem de crédito no estúdio pra gravar um novo disco do Violins.
Confeso que fui sem muita esperança, porque o Pierre é o cara mais doido que eu conheço. Mas é aquele doido do coração maior, o doido de natureza, que é impossível você não amar e querer estar perto. Tão doido que já tinha vendido a sua bateria, ferragens, caixa, etc. Ele tinha parado de tocar totalmente. Mas naquela tarde acho que ele sentiu novamente que era hora de voltar a tocar, de fazer parte de uma banda de novo, de compor músicas de novo. E me disse que ia pensar e me respondia em breve. Passaram-se dois dias e ele me ligou e disse: "cara, passei o dia aqui ouvindo os discos, e to com muita vontade de voltar a tocar de novo. Vamos voltar a tocar."
Era o que eu, pessoalmente, precisava de ânimo pra continuar tendo banda. Voltar a gravar com essas mesmas pessoas um disco é uma coisa que eu já não esperava mais e que veio numa hora muito massa pra todos nós. Fui com o Pierre numa loja de instrumentos de Goiânia e compramos tudo que ele tinha vendido. Marcamos uma reunião pra sábado último e definimos o que a gente está com vontade de tocar e compor. Chegamos fácil a um consenso. Marcamos um primeiro ensaio de retorno para sábado próximo, coincidentemente dia do aniversário do Pierre.
Aí ficamos eu, Pedro e Thiago naquela situação: o que fazer? Arrumar outro baterista e começar do zero de novo, ter todo aquele processo de conhecer uma nova pessoa, e etc. Confesso que pensei até em parar de ter banda. Deu uma descrença e um cansaço. Então eu liguei pro Thiago e falei pra ele que tínhamos duas opções: arrumar um novo baterista pra banda nova ou encher o saco do Pierre pra que ele voltasse a tocar com a gente. Dei a opção do Pierre porque, depois de quase 1 ano sem tocar, ele vez ou outra me confidenciava uma certa saudade da vida em banda. Nesta mesma sexta-feira, fui até a casa do Pierre. Falei pra ele o que estava acontecendo com a banda nova e disse pra ele que seria uma motivação única se a gente voltasse a tocar junto e aproveitasse o disco que a gente tem de crédito no estúdio pra gravar um novo disco do Violins.
Confeso que fui sem muita esperança, porque o Pierre é o cara mais doido que eu conheço. Mas é aquele doido do coração maior, o doido de natureza, que é impossível você não amar e querer estar perto. Tão doido que já tinha vendido a sua bateria, ferragens, caixa, etc. Ele tinha parado de tocar totalmente. Mas naquela tarde acho que ele sentiu novamente que era hora de voltar a tocar, de fazer parte de uma banda de novo, de compor músicas de novo. E me disse que ia pensar e me respondia em breve. Passaram-se dois dias e ele me ligou e disse: "cara, passei o dia aqui ouvindo os discos, e to com muita vontade de voltar a tocar de novo. Vamos voltar a tocar."
Era o que eu, pessoalmente, precisava de ânimo pra continuar tendo banda. Voltar a gravar com essas mesmas pessoas um disco é uma coisa que eu já não esperava mais e que veio numa hora muito massa pra todos nós. Fui com o Pierre numa loja de instrumentos de Goiânia e compramos tudo que ele tinha vendido. Marcamos uma reunião pra sábado último e definimos o que a gente está com vontade de tocar e compor. Chegamos fácil a um consenso. Marcamos um primeiro ensaio de retorno para sábado próximo, coincidentemente dia do aniversário do Pierre.
Sei que às vezes pode parecer meio loucura a história de percalços dessa banda. Mas é tudo muito sincero. Um dia, deu vontade de parar de tocar e descansar de tudo, sair daquele hábito já corriqueiro demais. Passado um tempo, a vontade de fazer tudo de novo voltou e a gente se joga nisso de novo sem medo do julgamento alheio. Até porque a gente vai fazer esse disco simplesmente porque a gente gosta muito de tocar junto. E, se tiver alguém que vá ouvir e se identificar, a gente só tem a agradecer.
Vai ser um disco do Violins no estilo tradicional, com uma guitarra bem alta no ouvido de todo mundo. Vamos gravar o disco e depois fazer shows pra lançá-lo normalmente. Como qualquer banda!
Espero inclusive ir nas cidades que não fomos ainda. Ainda dá tempo!
(Beto Cupertino)
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Quando a felicidade vem como a um bêbado é imediato.
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