sábado, 26 de julho de 2008

Bilhete.

Viver não bastaria, era mais do que preciso,
O abismo: encontrar e se perder
Nas margens que separam - cemitérios clandestinos
Os destroços são relíquias pra você.

O eco do seu riso é apenas um vestígio,
Confidências que a tesoura escolheu.
Das mechas que estão guardadas, cada despedida,
Esquivar do soco não é se esconder.

Mas não tema as estrelas:
Em cada esquina há um céu ao seu lado
Disfarçado de breu e pesadelo pra encobrir as suas mãos,
Em vão...

Então não mais faria sem sentir,
Os passos traem o querer,
Mas insistir no ‘erro’ é deixar um rastro:
Vencer sem saber.

3 comentários:

Anônimo disse...

é teu?

Anônimo disse...

o meu é um pouco teu.

Anônimo disse...

Menino Guilherme!

^^