Viver só. Estar só até à morte. Ninguém quer conhecer-nos para nos amar. Defendermo-nos sem uma falha de atenção. Fechar a porta com duas voltas. E vir então para a rua. E ser quotidiano e medíocre. E ser amável. E ser igual, para que todos fiquem tranquilos sem a ameaça, a insolência, o insulto de uma diferença. Já o disse. Mas não há mal em repetir.
(Vergílio Ferreira, Conta Corrente I)
(Vergílio Ferreira, Conta Corrente I)
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